Filosofia em Dia
quarta-feira, 2 de março de 2016
quinta-feira, 9 de julho de 2015
Bandeira Paulista
NOSSA BANDEIRA
Bandeira da
minha terra,
Bandeira das treze
listas:
São treze lanças de
guerra
Cercando o chão dos
paulistas!
Prece alternada,
responso
Entre a cor branca
e a cor preta:
Velas de Martim
Afonso,
Sotaina do Padre
Anchieta!
Bandeira de
Bandeirantes,
Branca e rota de
tal sorte,
Que entre os
rasgões tremulantes,
Mostrou as sombras
da morte.
Riscos negros
sobre a prata:
São como o rastro
sombrio,
Que na água deixara
a chata
Das Monções subido
o rio.
Página
branca-pautada
Por Deus numa hora
suprema,
Para que, um dia,
uma espada
Sobre ela
escrevesse um poema:
Poema do nosso
orgulho
(Eu vibro quando me
lembro)
Que vai de nove de
julho
A vinte e oito de
setembro!
Mapa da pátria
guerreira
Traçado pela
vitória:
Cada lista é uma
trincheira;
Cada trincheira é
uma glória!
Tiras retas,
firmes: quando
O inimigo surge à
frente,
São barras de aço
guardando
Nossa terra e nossa
gente.
São os dois
rápidos brilhos
Do trem de ferro
que passa:
Faixa negra dos
seus trilhos
Faixa branca da
fumaça.
Fuligem das
oficinas;
Cal que das cidades
empoa;
Fumo negro das
usinas
Estirado na garoa!
Linhas que
avançam; há nelas,
Correndo num mesmo
fito,
O impulso das
paralelas
Que procuram o
infinito.
Desfile de
operários;
É o cafezal
alinhado;
São filas de
voluntários;
São sulcos do nosso
arado!
Bandeira que é o
nosso espelho!
Bandeira que é a
nossa pista!
Que traz, no topo
vermelho,
O Coração do
Paulista!
À SANTIFICADA
Voltas ao
reduto.
Com sete tarjas de
luto,
Seis faixas brancas
da paz,
E teu penacho
vermelho,
e São Paulo dobra o
Joelho,
Ao beijo que tu lhe
dás.
Vens…
Tu fostes a
condenada.
A réproba
incinerada,
Que de um ímpio
auto-fé,
Deixa na história
em resumo,
Negro carvão,
branco fumo,
Vermelho flama
de fé.
Retemperou-te a
fogueira,
Vens como vinha a
bandeira,
Da fornalha de
sertão,
Santificou-te o
suplício,
Repetiu-se o
sacríficio,
De Joana D’Arc e
Ruão.
Voltas a nós
vigilante,
Mãe, esposa, irmã,
amante,
Noiva, filha,
volta, pois,
É preciso que
proves.
Que existiu um nove
de julho de trinta
e dois.
E há uma velha
faculdade,
Ensinando a
mocidade,
Com ela foi que
aprendeu.
E houve um brasão
mameluco,
Que disse “Non
Ducor, Duco!”
E um São Paulo que
disse “EU!”
E houve uma
noite de heroísmo,
Que marcou o teu
batismo,
De glória: É por
isso que
Tens quatro letras
gravadas
Nas quatro estrelas
douradas
Do topo: M.M.D.C.
Já a garoa,
nosso incenso,
Beija o teu pano
suspenso,
Ao teu mastro, que
é uma cruz,
Vês? É um altar em
cada casa,
Sobre a qual
estende a asa,
Rajada de sombra e
de luz.
Fala! É preciso
que fales
De tudo, de Fernão
Sales,
De Cunha, Funel e
Buri,
De Etentério
[?] da Pedreira,
Do soldado da
trincheira
Que só falavam de
ti.
Lembra a mulher
da cantina,
Do hospital e da
Oficina,
Beleza do nosso
bem!
E as crianças num
sorriso,
Jurando: “Se for
preciso
nós partiremos
também.”
Recorda a
campanha do ouro
Acumulando um
tesouro,
Que nunca se
esgotará!
Depois a prisão, o
exílio,
A saudade, o nobre
auxílio,
Da mão distante que
dá.
E agora…agora de
novo
Abençoado este
povo.
Que tanto soube
esperar
Esperança dos
Paulistas,
Bandeira das treze
listras
Desfraldada em cada
lar.
Reza a oração
que dizia:
– Preto e branco,
noite e dia,
Pois dia e noite
estarei
Como um apóstolo,
soldado,
Gente Paulista a
teu lado,
Pela lei e pela
Grei.
sexta-feira, 5 de junho de 2015
Schopenhauer e a perpetuação da raça.
Apesar de olhar crítico que tenho da maneira de "filosofar" de
Alain de Botton.
segunda-feira, 11 de maio de 2015
quarta-feira, 6 de maio de 2015
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Hannah Arendt - O filme
No primeiro encontro com seu mestre, Heidegger, Arendt ouve " Pensar é um ato solitário", e mesmo assim a jovem aprendiz seguirá pelos caminhos da solidão e nos legará obras imprescindíveis para entender a "Condição Humana".
quarta-feira, 25 de março de 2015
Negação do sujeito
Franklin Leopoldo fornece uma reflexão que nos leva ao caminho das violências a partir de Descartes.
sexta-feira, 13 de março de 2015
Encontro
Tambores
e Fadas
Ari Monteiro
Dos tambores, batidas fortes
Das maracás, chocalhar
Do fogo, luz inebriante
Nas rodas de dança, vida
Batendo
Sonindo
Brilhando
Rodando.
Noturno.
Do Ser a presença do existir
Para crer, olhar e dançar.
Enfim,
viver e sentir que Natureza,
antepassados e presentes
fundem-se nos elementos
primordiais.
Dançar para a vida,
com o fogo, água e ar.
O éter.
Seguir, andar e sentir
Que caminhos se cruzam
Se distanciam.
Qual sentido?
Apenas, e simplesmente
viver o Outro na Natureza mesma.
Tambores, maracás, flautas e
fadas...
E sonhos
E danças...
E tambores.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
Liberalismo versus Fundamentalismo - pra sempre?
Essa é a hora de pensar na tragédia humana que vivenciamos e aprovamos/desaprovamos. A coragem de pensar no calor da batalha é privilégio de poucos. É por estes emaranhados de subterfúgios que Zizek nos convida a refletir (se bem que Zizek sempre reflete solitariamente)
Žižek: Pensar o atentado ao Charlie Hebdo
É agora – quando estamos todos
em estado de choque depois da carnificina na sede do Charlie Hebdo
– o momento certo para encontrar coragem para pensar. Agora,
e não depois, quando as coisas acalmarem, como tentam nos convencer os
proponentes da sabedoria barata: o difícil é justamente combinar o calor do
momento com o ato de pensar. Pensar quando o rescaldo dos eventos
esfriar não gera uma verdade mais balanceada, ela na verdade normaliza a
situação de forma a nos permitir evitar as verdades mais afiadas.
Pensar significa ir adiante do pathos da
solidariedade universal que explodiu nos dias que sucederam o evento e
culminaram no espetáculo de domingo, 11 de janeiro de 2015, de grandes nomes
políticos ao redor do globo de mãos dadas, de Cameron a Lavrov, de Netanyahu a
Abbas – a imagem mais bem acabada de falsidade hipócrita. O
verdadeiro gesto Charlie Hebdo seria ter publicado na capa do
semanário uma grande caricatura brutalmente e grosseiramente tirando sarro
desse evento, com cartuns de Netanyahu e Abbas, Lavrov e Cameron, e outros
casais se abraçando e beijando intensamente enquanto afiam facas
por trás de suas costas.
Devemos, é claro, condenar sem
ambiguidade os homicídios como um ataque contra a essência da nossa liberdade,
e condená-los sem nenhuma ressalva oculta (no estilo de “Charlie
Hebdo estava todavia provocando e humilhando os muçulmanos demais
da conta”). Devemos também rejeitar toda abordagem calcada no efeito
mitigante do apelo ao “contexto mais amplo”: “os irmãos terroristas eram
profundamente afetados pelos horrores da ocupação estadunidense do Iraque” (OK,
mas então por que não simplesmente atacaram alguma instalação militar
norte-americana ao invés de um semanário satírico francês?), ou “muçulmanos são
de fato uma minoria explorada e escassamente tolerada” (OK, mas negros
afro-descendentes são tudo isso e mais e no entanto não praticam atentados
a bomba ou chacinas), etc. etc. O problema com tal evocação do complexo pano de
fundo é que ele pode muito bem ser usado a propósito de Hitler: ele também
coordenou uma mobilização diante da injustiça do tratado de Versalhes, mas
no entanto era completamente justificável combater o regime nazista com todos
os meios à nossa disposição. A questão não é se os antecedentes, agravos e
ressentimentos que condicionam atos terroristas são verdadeiros ou não, o
importante é o projeto político-ideológico que emerge como reação contra
injustiças.
Nada disso é suficiente – temos que pensar adiante. E
o pensar de que falo não tem absolutamente nada a ver com uma
relativização fácil do crime (o mantra do “quem somos nós ocidentais, que
cometemos massacres terríveis no terceiro mundo, para condenar atos como
estes?”). E tem menos ainda a ver com o medo patológico de tantos
esquerdistas liberais ocidentais de sentirem-se culpados de
islamofobia. Para estes falsos esquerdistas, qualquer crítica ao Islã é
rechaçada como expressão da islamofobia ocidental: Salman Rushdie foi
acusado de ter provocado desnecessariamente os muçulmanos, e é portanto
responsável (ao menos em parte) pelo fatwa que o
condenou à morte etc.
O resultado de tal postura só pode ser esse: o quanto mais os
esquerdistas liberais ocidentais mergulham em seu sentimento de culpa, mais são
acusados por fundamentalistas muçulmanos de serem hipócritas tentando ocultar
seu ódio ao Islã. Esta constelação perfeitamente reproduz o paradoxo do
superego: o quanto mais você obedece o que o outro exige de você, mais culpa
sentirá. É como se o quanto mais você tolerar o Islã, tanto mais forte será sua
pressão em você…
É por isso que também me parecem insuficientes os pedidos de
moderação na linha da alegação de Simon Jenkins (no The Guardian de
7 de janeiro) de que nossa tarefa é “não exagerar a reação, não
sobre-publicizar o impacto do acontecimento. É tratar cada evento como um
acidente passageiro do horror” – o atentado ao Charlie Hebdo não foi um mero “acidente passageiro
do horror”. Ele seguiu uma agenda religiosa e política precisa e foi como tal
claramente parte de um padrão muito mais amplo. É claro que não devemos nos
exaltar – se por isso compreendermos não sucumbir à islamofobia cega – mas
devemos implacavelmente analisar este padrão.
O que é muito mais necessário que a demonização dos terroristas
como fanáticos suicidas heroicos é um desmascaramento desse mito demoníaco.
Muito tempo atrás, Friedrich Nietzsche percebeu como a civilização ocidental
estava se movendo na direção do “último homem”, uma criatura apática com
nenhuma grande paixão ou comprometimento. Incapaz de sonhar, cansado da vida,
ele não assume nenhum risco, buscando apenas o conforto e a segurança, uma
expressão de tolerância com os outros: “Um pouquinho de veneno de tempos
em tempos: que garante sonhos agradáveis. E muito veneno no final, para uma
morte agradável. Eles tem seus pequenos prazeres de dia, e seus pequenos
prazeres de noite, mas tem um zelo pela saúde. ‘Descobrimos a felicidade,’
dizem os últimos homens, e piscam.”
Pode efetivamente parecer que a cisão entre o Primeiro Mundo
permissivo e a reação fundamentalista a ele passa mais ou menos nas linhas da
oposição entre levar uma longa e gratificante vida cheia de riquezas materiais
e culturais, e dedicar sua vida a alguma Causa transcendente. Não é esse o
antagonismo entre o que Nietzsche denominava niilismo “passivo” e “ativo”? Nós
no ocidente somos os “últimos homens” nietzschianos, imersos em prazeres cotidianos
banais, enquanto os radicais muçulmanos estão prontos a arriscar tudo,
comprometidos com a luta até sua própria autodestruição. O poema “The Second
Comming” [O segundo advento], de William Butler Yeats parece perfeitamente
resumir nosso predicamento atual: “Os melhores carecem de toda convicção,
enquanto os piores são cheios de intensidade apaixonada”. Esta é uma excelente
descrição da atual cisão entre liberais anêmicos e fundamentalistas
apaixonados. “Os melhores” não são mais capazes de se empenhar inteiramente,
enquanto “os piores” se empenham em fanatismo racista, religioso e machista.
No entanto, será que os fundamentalistas religiosos realmente se
encaixam nessa descrição? O que obviamente lhes carece é um elemento que é
fácil identificar em todos os autênticos fundamentalistas, dos budistas
tibetanos aos amistas nos EUA: a ausência de ressentimento e inveja, a profunda
indiferença perante o modo de vida dos não-crentes. Se os ditos
fundamentalistas de hoje realmente acreditam que encontraram seu caminho à
Verdade, por que deveriam se sentir ameaçados por não-crentes, por que deveriam
invejá-los? Quando um budista encontra um hedonista ocidental, ele
dificilmente o condena. Ele só benevolentemente nota que a busca do hedonista
pela felicidade é auto-derrotante. Em contraste com os verdadeiros
fundamentalistas, os pseudo-fundamentalistas terroristas são profundamente
incomodados, intrigados, fascinados pela vida pecaminosa dos não-crentes.
Tem-se a sensação de que, ao lutar contra o outro pecador, eles estão
lutando contra sua própria tentação.
É aqui que o diagnóstico de Yeats escapa ao atual predicamento: a
intensidade apaixonada dos terroristas evidencia uma falta de verdadeira
convicção. O quão frágil a crença de um muçulmano tem de ser para ele se sentir
ameaçado por uma caricatura besta em um semanário satírico? O terror islâmico
fundamentalistanão é fundado na convicção dos terroristas
de sua superioridade e em seu desejo de salvaguardar sua identidade
cultural-religiosa da investida da civilização global consumista.
O problema com fundamentalistas não é que consideramos eles
inferiores a nós, mas sim que eles
próprios secretamente
se consideram inferiores. É por isso que nossas reafirmações politicamente
corretas condescendentes de que não sentimos superioridade alguma perante a
eles só os faz mais furiosos e alimenta seu ressentimento. O problema não é a
diferença cultural (seu esforço para preservar sua identidade), mas o fato
inverso de que os fundamentalistas já são como nós, que eles secretamente já
internalizaram nossas normas e se medem a partir delas. Paradoxalmente, o
que os fundamentalistas verdadeiramente carecem é precisamente uma dose daquela
convicção verdadeiramente “racista” de sua própria superioridade.
As recentes vicissitudes do fundamentalismo muçulmano confirmam o
velhoinsight benjaminiano
de que “toda ascensão do fascismo evidencia uma revolução fracassada”: a
ascensão do fascismo é a falência da esquerda, mas simultaneamente uma prova de
que havia potencial revolucionário, descontentamento, que a esquerda não foi
capaz de mobilizar.
E o mesmo não vale para o dito “islamo-fascismo” de hoje?
A ascensão do islamismo radical não é exatamente correlativa à desaparição
da esquerda secular nos países muçulmanos? Quando, lá na primavera de 2009, o
Taliban tomou o vale do Swat no Paquistao, o New
York Times publicou
que eles arquitetaram uma “revolta de classe que explora profundas fissuras
entre um pequeno grupo de proprietários abastados e seus inquilinos sem terra”.
Se, no entanto, ao “tirar vantagem” da condição dos camponeses, o Taliban está
“chamando atenção para os riscos ao Paquistão, que permanece em grande parte
feudal”, o que garante que os democratas liberais no Paquistão, bem como os
EUA, também não “tirem vantagem” dessa condição e procurem ajudar os
camponeses sem terra? A triste implicação deste fato é que as forças feudais no
Paquistão são os “aliados naturais” da democracia liberal…
Mas como ficam então os valores fundamentais do
liberalismo (liberdade, igualdade, etc.)? O paradoxo é que o próprio
liberalismo não é forte o suficiente para salvá-los contra a investida
fundamentalista. O fundamentalismo é uma reação – uma reação falsa,
mistificadora, é claro – contra uma falha real do liberalismo, e é por isso que
ele é repetidamente gerado pelo liberalismo. Deixado à própria sorte, o
liberalismo lentamente minará a si próprio – a única coisa que pode salvar seus
valores originais é uma esquerda renovada. Para que esse legado fundamental
sobreviva, o liberalismo precisa da ajuda fraterna da esquerda radical. Essa é a única
forma de derrotar o fundamentalismo, varrer o chão sobre seus pés.
Pensar os assassinatos de Paris significa abrir mão
da auto-satisfação presunçosa de um liberal permissivo e aceitar que o
conflito entre a permissividade liberal e o fundamentalismo é
essencialmente um falso conflito – um ciclo vicioso de
dois polos gerando e pressupondo um ao outro. O que Max Horkheimer havia dito
sobre o Fascismo e o capitalismo já nos anos 1930 – que aqueles que não estiverem
dispostos a falar criticamente sobre o capitalismo devem se calar sobre o
fascismo – deve ser aplicada também ao fundamentalismo de hoje: quem não
estiver disposto a falar criticamente sobre a democracia liberal deve também se
calar sobre o fundamentalismo religioso.
* Texto enviado pelo autor ao Blog da Boitempo. A
tradução é de Artur Renzo. Uma versão encurtada deste artigo foi publicada
em inglês no New
Statesman em 10 de
janeiro de 2015.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Zygmunt Bauman: “Es posible que ya estemos en plena revolución”
Texto de Justo Barranco para mgmagazine.es
¿Imaginó que podía convertirse en una estrella mediática global?
No, desde luego. Pero no soy una estrella. Cuando muera, lo que
probablemente sucederá pronto, seguramente moriré como una persona
insatisfecha, que no ha logrado su objetivo.
¿Por qué?
Porque he tratado de transmitir ciertas ideas toda mi vida, que ha
sido muy larga. Y cuando miro atrás hay toda una montaña gris de esperanzas y
expectativas que murieron al nacer o fallecieron muy jóvenes. No tengo nada de
qué alardear. Intento unir palabras para decir a la gente cuáles son los
problemas, de dónde vienen, dónde se esconden, encontrar ayuda para resolverlos
si es posible. Pero son palabras. Y no niego que son poderosas porque nuestra
realidad, lo que pensamos que es el mundo, esta habitación, nuestra vida,
nuestros recuerdos, son palabras. Pero pese a haber vivido tantos años no he
conseguido resolver el problema de convertir las palabras en carne. Hoy hay una
enorme cantidad de gente que quiere el cambio, que tiene ideas de cómo hacer el
mundo mejor no sólo para ellos sino también para los demás, más hospitalario.
Pero en la sociedad contemporánea, en la que somos más libres que nunca antes,
a la vez somos también más impotentes que en ningún otro momento de la
historia. Todos sentimos la desagradable experiencia de ser incapaces de
cambiar nada. Somos un conjunto de individuos con buenas intenciones, pero que
entre sus intenciones y diseños y la realidad hay mucha distancia. Todos
sufrimos ahora más que en cualquier otro momento la falta absoluta de agentes,
de instituciones colectivas capaces de actuar efectivamente.
¿Qué ha cambiado?
Cuando era joven todos mis contemporáneos en la izquierda, la
derecha o el centro coincidían en un punto: si ganamos el gobierno o hacemos
una revolución, sabemos qué hacer y cómo lo haremos mediante el poder del
Estado. Ahora nadie cree que el gobierno puede hacer nada. Los gobiernos son
vistos como instituciones que nunca cumplen sus promesas. Es un grave problema.
Porque significa que aunque sepamos cómo crear una sociedad más humana –y por
ahora hemos abandonado la esperanza de poder diseñarla–, la gran pregunta, para
la que no tengo respuesta, es quién va a convertirla en realidad.
Vivir en un mundo líquido, ¿qué significa exactamente?
Modernidad significa modernización obsesiva, adictiva, compulsiva. Modernización significa no aceptar las cosas como son, sino cambiarlas en algo que consideramos que es mejor. Lo modernizamos todo. Coges tus regulaciones, tus relaciones, tus objetos y tratas de modernizarlos. No viven demasiado tiempo. Eso es el mundo líquido. Nada encuentra una forma definida que dure mucho tiempo. Hay que decir que fundir lo sólido, hacerlo líquido y moldearlo de nuevo era una preocupación de la modernidad desde el principio, pero el objetivo era otro. Arbitrariamente, pero creo que de forma útil, fijo el inicio de la modernidad en el año 1755 en el terremoto de Lisboa, al que siguió un incendio que destruyó lo que quedaba y luego un tsunami que se lo llevó todo al mar.
Modernidad significa modernización obsesiva, adictiva, compulsiva. Modernización significa no aceptar las cosas como son, sino cambiarlas en algo que consideramos que es mejor. Lo modernizamos todo. Coges tus regulaciones, tus relaciones, tus objetos y tratas de modernizarlos. No viven demasiado tiempo. Eso es el mundo líquido. Nada encuentra una forma definida que dure mucho tiempo. Hay que decir que fundir lo sólido, hacerlo líquido y moldearlo de nuevo era una preocupación de la modernidad desde el principio, pero el objetivo era otro. Arbitrariamente, pero creo que de forma útil, fijo el inicio de la modernidad en el año 1755 en el terremoto de Lisboa, al que siguió un incendio que destruyó lo que quedaba y luego un tsunami que se lo llevó todo al mar.
¿Por qué en ese terremoto?
Fue una catástrofe enorme, no sólo material sino también intelectual. La gente pensaba hasta entonces que Dios lo había creado todo, que había creado la naturaleza y había puesto leyes. Pero de repente ve que la naturaleza es ciega, indiferente, hostil a los humanos. No puedes confiar en ella. Hay que poner el mundo bajo la administración humana. Reemplazar lo que hay por lo que puedes diseñar. Así, Rousseau, Voltaire o Holbach vieron que el antiguo régimen no funcionaba y decidieron que había que fundirlo y rehacerlo de nuevo en el molde de la racionalidad. La diferencia con el mundo de hoy es que no lo hacían porque no les gustara lo sólido, sino, al revés, porque creían que el régimen que había no era suficientemente sólido. Querían construir algo resistente para siempre que sustituyera lo oxidado. Era el tiempo de la modernidad sólida. El tiempo de las grandes fábricas empleando a miles de trabajadores en enormes edificios de ladrillo, fortalezas que iban a durar tanto como las catedrales góticas. Sin embargo, la historia decidió un camino muy diferente.
Fue una catástrofe enorme, no sólo material sino también intelectual. La gente pensaba hasta entonces que Dios lo había creado todo, que había creado la naturaleza y había puesto leyes. Pero de repente ve que la naturaleza es ciega, indiferente, hostil a los humanos. No puedes confiar en ella. Hay que poner el mundo bajo la administración humana. Reemplazar lo que hay por lo que puedes diseñar. Así, Rousseau, Voltaire o Holbach vieron que el antiguo régimen no funcionaba y decidieron que había que fundirlo y rehacerlo de nuevo en el molde de la racionalidad. La diferencia con el mundo de hoy es que no lo hacían porque no les gustara lo sólido, sino, al revés, porque creían que el régimen que había no era suficientemente sólido. Querían construir algo resistente para siempre que sustituyera lo oxidado. Era el tiempo de la modernidad sólida. El tiempo de las grandes fábricas empleando a miles de trabajadores en enormes edificios de ladrillo, fortalezas que iban a durar tanto como las catedrales góticas. Sin embargo, la historia decidió un camino muy diferente.
¿Se hizo “líquida”?
Sí. Hoy la mayor preocupación de nuestra vida social e individual
es cómo prevenir que las cosas se queden fijas, que sean tan sólidas que no
puedan cambiar en el futuro. No creemos que haya soluciones definitivas y no
sólo eso: no nos gustan. Por ejemplo: la crisis que tienen muchos hombres al
cumplir 40 años. Les paraliza el miedo de que las cosas ya no sean como antes.
Y lo que más miedo les causa es tener una identidad aferrada a ellos. Un traje
que no te puedes quitar. Estamos acostumbrados a un tiempo veloz, seguros de
que las cosas no van a durar mucho, de que van a aparecer nuevas oportunidades
que van a devaluar las existentes. Y sucede en todos los aspectos de la vida.
Hace dos años la gente hacía enormes colas por la noche por el iPhone 5 y ahora
mismo las hace por el 6. Puedo garantizar que en dos años aparecerá el 7 y
millones de iPhone 6 serán lanzados a la basura. Y eso que es así con los
objetos materiales funciona igual con las relaciones con la gente y con la
propia relación que tenemos con nosotros mismos, cómo nos evaluamos, qué imagen
tenemos de nuestra persona, qué ambición permitimos que nos guíe. Todo cambia
de un momento a otro, somos conscientes de que somos cambiables y por lo tanto
tenemos miedo de fijar nada para siempre. Probablemente su Gobierno, como el
del Reino Unido, llama a sus ciudadanos a ser flexibles.
Lo hace.
¿Qué significa ser flexible? Significa que no estés comprometido
con nada para siempre, sino listo para cambiar la sintonía, la mente, en
cualquier momento en el que sea requerido. Esto crea una situación líquida.
Como un líquido en un vaso, en el que el más ligero empujón cambia la forma del
agua. Y esto está por todas partes.
¿Cuáles cree que son los efectos de esta nueva situación en la
gente?
Hace unos años la gente joven iba a trabajar para Ford o Fiat como
aprendiz y podía acabar estando allí los siguientes 40 años si no se
emborrachaba o moría antes. Hoy los jóvenes que no han perdido la ambición tras
tener amargas experiencias laborales sueñan con ir a Silicon Valley. Es la meca
de las ambiciones de todo hombre joven, la punta de lanza de la innovación, del
progreso. ¿Sabe cuál es la media de un trabajador en una empresa de Silicon Valley?
Ocho meses. El sociólogo Richard Sennett calculó hace unos años que el
trabajador medio cambiaría de empresa once veces durante su vida. Hoy esa
cantidad es incluso mayor. Las generaciones que emergen de las universidades en
grandes cantidades están todavía buscando empleo. Y si lo encuentran, no tiene
nada que ver con sus habilidades y sus expectativas. Están empleados en
trabajos basura, temporales, sin seguridad, sin recorrido laboral. Así que la
manera principal en la que nos conectamos al mundo, que es nuestra profesión,
nuestro trabajo, es fluida, líquida. Estamos conectados sólo por agua. Y no
puedes estar conectado por eso, produce inundaciones, fugas…
¿Por eso dice que hemos pasado del proletariado al precariado?
Hace no mucho el precariado era la condición de vagabundos, homeless, mendigos. Ahora marca la naturaleza de la vida de gente que hace 50 años estaba bien instalada. Gente de clase media. Menos el 1% que está arriba del todo, nadie puede sentirse hoy seguro. Todos pueden perder los logros conseguidos durante su vida sin previo aviso. No hace tantos años, seis, el crédito y los bancos se hundieron y la gente empezó a ser desahuciada de sus casas y sus trabajos. Antes de eso, los optimistas hablaban de orgía del consumo, la gente pensaba que podía gastar dinero que no tenía porque las cosas serían mejores cada vez y también sus ingresos, pero todo eso se ha hundido. Las consecuencias son hoy los recortes, la austeridad, el alto nivel de desempleo y, sobre todo, la devastación emocional y mental de muchos jóvenes que entran ahora al mercado de trabajo y sienten que no son bienvenidos, que no pueden añadir nada al bienestar de la sociedad sino que son una carga.
Hace no mucho el precariado era la condición de vagabundos, homeless, mendigos. Ahora marca la naturaleza de la vida de gente que hace 50 años estaba bien instalada. Gente de clase media. Menos el 1% que está arriba del todo, nadie puede sentirse hoy seguro. Todos pueden perder los logros conseguidos durante su vida sin previo aviso. No hace tantos años, seis, el crédito y los bancos se hundieron y la gente empezó a ser desahuciada de sus casas y sus trabajos. Antes de eso, los optimistas hablaban de orgía del consumo, la gente pensaba que podía gastar dinero que no tenía porque las cosas serían mejores cada vez y también sus ingresos, pero todo eso se ha hundido. Las consecuencias son hoy los recortes, la austeridad, el alto nivel de desempleo y, sobre todo, la devastación emocional y mental de muchos jóvenes que entran ahora al mercado de trabajo y sienten que no son bienvenidos, que no pueden añadir nada al bienestar de la sociedad sino que son una carga.
Aumentan lo que llama vidas desperdiciadas.
Cada vez hay más. Pero es que además la gente que tiene un empleo
experimenta la fuerte sensación de que hay altas posibilidades de que también
se conviertan en desechos. Y aun conociendo la amenaza son incapaces de
prevenirla. Es una combinación de ignorancia e impotencia. No saben qué va a pasar,
pero ni sabiéndolo serían capaces de prevenirlo. Ser un sobrante, un desecho,
es una condición aún de una minoría, pero impacta no sólo en los empobrecidos
sino también en cada vez mayores sectores de las clases medias, que son la base
social de nuestras sociedades democráticas modernas. Están atribuladas.
¿Van a desaparecer las clases medias?
Estamos en un interregno. La palabra se usó por primera vez en la
historia de la antigua Roma. El primer rey legendario fue Rómulo, que reinó 38
años. Era la media de vida de la gente, así que cuando murió pocos o ninguno
recordaban el mundo sin él. La gente estaba confundida. ¿Qué hacer? Rómulo les
decía qué hacer. Y si hubiera otro, quién sabe lo que les pediría. Gramsci
actualizó la idea de interregno para definir una situación en la que los viejos
modos de hacer las cosas ya no funcionan, pero las formas de resolver los
problemas de una nueva manera efectiva aún no existen o no las conocemos. Y
nosotros estamos así. Los gobiernos viven atrapados entre dos presiones
imposibles de reconciliar: la del electorado y la de los mercados. Tienen miedo
a que si no actúan como las bolsas y el capital viajero quieren, las bolsas
quebrarán y el dinero se irá a otro país. No se trata sólo de que pueda haber
corrupción y estupidez entre nuestros políticos, sino que esta situación les
hace impotentes. Y por eso la gente busca desesperadamente nuevas formas de
hacer política.
¿Cómo los indignados?
Es un buen ejemplo. Si el gobierno no cumple, vamos a la plaza
pública. Pero es un buen intento que no trae mucho resultado. Estamos buscando.
Intentando crear alternativas practicables para cumplir con las necesidades
colectivas. El interregno por definición es transitorio. Yo creo que no viviré
para ver el nuevo arreglo, pero su vida estará llena de búsqueda de estas
alternativas. Porque este periodo de suspensión en el que muchas cosas van mal
y tenemos pocas ideas para solucionarlas no es eternamente concebible.
¿No nos habremos hecho ya demasiado líquidos?
Los cambios van y vienen. Mucha gente está hoy convencida de que
ya hay alternativas, pero que son invisibles porque aún están muy dispersas.
Jeremy Rifkin habla del procomún colaborativo. Benjamin Barber ha publicado el
libro Si los alcaldes gobernaran el mundo en el que dice que los estados están
acabados, que fueron una buena herramienta para la separación, la independencia
y la autonomía, pero que en nuestros tiempos de interdependencia deben ser
reemplazados. Que las instituciones locales son capaces de enfrentarse a los
problemas mucho mejor, tienen la dimensión adecuada para ver y experimentar su
colectividad como una totalidad. Pueden llevar a cabo luchas mucho más
efectivas para mejorar las escuelas, la sanidad, el empleo, el paisaje. Pide
una especie de Parlamento mundial de alcaldes de las grandes ciudades. Nada
demasiado utópico, porque el 70% de la población vive en ciudades. Un
Parlamento donde la gente hable y comparta experiencias que son enormemente
similares. Y los cambios pueden estar ya aquí. Mi tesis, cuando estudiaba, fue
sobre los movimientos obreros en Gran Bretaña. Indagué en los archivos del
siglo XIX y los diarios. Para mi sorpresa, descubrí que hasta 1875 no se
mencionaba que estaba teniendo lugar una revolución industrial, había sólo
informaciones dispersas. Que alguien había construido una fábrica, que el techo
de una fábrica se hundió… Para nosotros es obvio que estaban en el corazón de
una revolución, para ellos no. Es posible que cuando entreviste a alguien
dentro de 20 años le diga: cuando fue a entrevistar a Bauman a Leeds estaban en
medio de una revolución y usted le preguntaba a él por el cambio.
sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Poesia não se escreve, se acha...
Não queremos racionalizar, mas sentir nos mínimos movimentos de nossos sentidos todo vigor e beleza da natureza que nos cerca e nos provoca.
É isso que encontramos na poesia desse velho mestre que nos legou tanta beleza e simplicidade.
O fazedor de amanhecer
Sou leso em tratagens com máquina.
Tenho desapetite para inventar coisas prestáveis.
Em toda a minha vida só engenhei
3 máquinas
Como sejam:
Uma pequena manivela para pegar no sono.
Um fazedor de amanhecer
para usamentos de poetas
E um platinado de mandioca para o
fordeco de meu irmão.
Cheguei de ganhar um prêmio das indústrias
automobilísticas pelo Platinado de Mandioca.
Fui aclamado de idiota pela maioria
das autoridades na entrega do prêmio.
Pelo que fiquei um tanto soberbo.
E a glória entronizou-se para sempre
em minha existência.
MANOEL DE BARROS - 1916 - 2014
Tenho desapetite para inventar coisas prestáveis.
Em toda a minha vida só engenhei
3 máquinas
Como sejam:
Uma pequena manivela para pegar no sono.
Um fazedor de amanhecer
para usamentos de poetas
E um platinado de mandioca para o
fordeco de meu irmão.
Cheguei de ganhar um prêmio das indústrias
automobilísticas pelo Platinado de Mandioca.
Fui aclamado de idiota pela maioria
das autoridades na entrega do prêmio.
Pelo que fiquei um tanto soberbo.
E a glória entronizou-se para sempre
em minha existência.
MANOEL DE BARROS - 1916 - 2014
segunda-feira, 10 de novembro de 2014
ESPANTO!
O espanto nos assusta? Nos dá medo? Nos incita a pensar o novo?
Desde inicio da história, o "pathos" instigou o homem, o desconhecido, as perguntas por sua identidade e sua condição de finitude frente a um mundo que pouco ou nada conhecia (ou conhece) e nesta presença é que a reflexão surge no ocidente, mais precisamente na Grécia. Na pólis grega o espanto leva à descoberta, ou a invenção, do homem razão.
Desde inicio da história, o "pathos" instigou o homem, o desconhecido, as perguntas por sua identidade e sua condição de finitude frente a um mundo que pouco ou nada conhecia (ou conhece) e nesta presença é que a reflexão surge no ocidente, mais precisamente na Grécia. Na pólis grega o espanto leva à descoberta, ou a invenção, do homem razão.
quarta-feira, 5 de novembro de 2014
TEMPO
Em que tempo estamos? Ele existe ou apenas faz com que nossas fantasias e ilusões de um passado, um presente e um futuro nos remeta a um sentido do viver? Tempo é linear? É cíclico? Existe? É nada? Voltamos à reflexão dos filósofos naturalistas, e continuamos a não ter certeza em que tempo vivemos.
O link abaixo nos leva a refletir:
O link abaixo nos leva a refletir:
sábado, 18 de outubro de 2014
TEATRO É ESSENCIAL
A Alice de muitos
“eus”
Ari
Monteiro
Três jovens
atores, um texto instigante, uma iluminação competente e um palco. Este cenário
é o que encontramos em “ Se ali se visse”.
O texto nos
leva, não para ao mundo de Alice de
Lewis Carroll ou à Grécia Antiga onde Sófocles escreveu uma das mais belas
tragédias e a legou para o ocidente e, claro, à humanidade, mas nos remete ao
nosso ser, à pergunta que atormenta a humanidade desde os seus primórdios.
Nos anseios de
três Alices que colocam alguns “porquês”
- seu tamanho, seu espaço, seu eu - , o Chapeleiro, o Coelho e a Rainha de Copas
abrem, e fecham, as portas de nosso imaginação para questionamentos
existenciais.
Somos muitos
“eu”, temos deuses, temos oráculos, criamos espaços imaginários, nos afundamos
em elucubrações vazias, cheias de nada, e nos distanciamos da pergunta
originária. Estes três jovens farão com que essa pergunta seja colocada na
ordem do dia na sua memória, do esquecimento do seu ser - como disse Heidegger que a metafísica é o
esquecimento do ser - e isso é feito de maneira contundente nas falas
dos personagens de “Se ali se visse”.
No decorrer dos
diálogos é impossível identificar se um ator é melhor que o outro, pois os
personagens se revezam, exigindo, de cada um, empenho especial, a simbiose
perfeita entre eles impede o narcisismo – que sempre buscamos por termos id,
ego e superego – e sempre remete à pergunta.
A cenografia e o
figurino foram por demais apropriados pelo que se desejou transmitir, e assim
como a iluminação impecável, importantíssima em todos os momentos, pois o
trabalho exigia esta seriedade das luzes ou a falta delas.
Enfim um
trabalho que precisa ser prestigiado e colocado na agenda pois ele fará com que
você faça a pergunta. “Quem é você?”. Sim, essa é a pergunta originária, faça
diante do espelho, pois Betto,Luci, Peter, Alice, Chapeleiro Maluco, Rainha de Copas, Coelho e
tantos outros “outros e eus” estão sempre fazendo pra você.
Parabéns ao
Betto, Luci , Peter e toda e equipe!
Assinar:
Postagens (Atom)