Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2013

Nietzsche - o Humano Como Memória e Como Promessa

Imagem
Lançamento e sessão de autógrafos com  Oswaldo Giacoia Junior unidade Jardins/Mario Ferraz A  Casa do Saber , a editora Vozes e a livraria Martins Fontes convidam para palestra de lançamento com Oswaldo Giacoia Junior, seguida pela sessão de autógrafos de  Nietzsche - o Humano Como Memória e Como Promessa  (Vozes, 2013). A obra apresenta a dinâmica do pensamento genealógico de Nietzsche, que percorre um arco que se estende entre a pré-história da humanidade e a formação de unidades complexas de relações sócio-políticas de poder e dominação. O encontro mostra brevemente como esse processo é determinado pela interiorização e sublimação da potência telúrica das pulsões, num multifacetado jogo de oposição e aliança entre forças do qual advém as diferentes configurações que o ser humano dá a si mesmo no curso da história. Data 02/09 Duração: 1 encontro Dia: Segunda-Feira Horário: das 20h às 22h Valor: R$ 0,00 Observações: Vagas limitadas. Inscrições gratuitas pelo telefone

O Heidegger do Prof. Giacoia.

Imagem
O prof. Giacoia resgata, do quase esquecimento, o pensamento e a obra de um (se não o mais) dos mais  importantes pensadores do século XX e lança o livro Hiedegger Urgente -  Introdução a um novo pensar (Três Estrelas, 144 páginas, R$ 29,90).  O mestre passeia com rara competência sobre uma das obras mais hermética da filosofia que é Ser e Tempo.  O Da sein (Giacoia pronuncia Dásein e explica porque), o Ser-O-Aí,o tempo, a temporalidade, a angustia e o ser-para-a- morte, são alguns dos assuntos magistralmente discorridos no livro. Giacoia está ministrando também um curso sobre Heidegger no  CENTRO UNIVERSITÁRIO  MARIA   ANTONIA, conteudo que prentendemos diponibilzar em mp3 futuramente neste espaço.

Ética moderna e pós-moderna

Imagem
Um trabalho maravilhoso do Prof. Franklin Leopoldo.

A Preguiça e a Melancolia

Imagem

Ainda há tantas Auroras

Imagem

Deus e a gramática - Aforismo 5

Imagem
Nietzsche - Crepúsculo dos Ídolos  - Vejamos em contraposição de que modo diverso nós (- digo nós por cortesia...) consideramos o problema do erro e da aparência. Outrora tomava-se a transformação, a mudança, o vir-a-ser em geral como prova da aparência, como um sinal de que algo tinha se apresentado que necessariamente nos conduzia ao erro. Hoje, ao contrário, vemos até que ponto o fato de o preconceito da razão nos obrigar a fixar a unidade, a identidade, a duração, a substância, a causa, a coisidade, o Ser, nos enreda de certa maneira no erro, nos leva necessariamente ao erro.  Assim, estamos certos de que, sobre a base de uma verificação rigorosa junto a nós mesmos quanto a esse ponto, o erro está aí. O que se passa aqui, portanto, não é diverso do que acontece com os movimentos dos grandes astros: no que concerte a eles, os nossos olhos são os advogados contínuos do erro; no que concerne ao preconceito da razão, é nossa linguagem. Segundo seu aparecimento, a linguagem p

O TIO*

Imagem
Ari Monteiro Roque Bandeira não ignora que na cidade é conhecido como o Batráquio, o Cabeçudo, o Sapo-Boi... De todas as alcunhas que lhe puseram, uma há que lhe é grata ao coração, e que ele aceita como uma espécie de título honorífico. Floriano tinha nove anos e testemunhou a cena em que o cognome nasceu. Foi em 1920, quando Bandeira começava a freqüentar o Sobrado. Numa noite de inverno, à hora em que as crianças diziam "boa noite" às visitas, antes de subirem para os seus quartos, Bandeira estendeu os braços para Jango e convidou: "Venha com o titio". Sem pestanejar Maria Valéria exclamou: "Vá com o tio Bicho!" A frase pareceu escapar-lhe espontânea da boca, como se a velha tivesse pensado em voz alta. Fez-se um silêncio de constrangimento. Rodrigo fechou a cara e lançou um olhar de censura para a tia. Roque Bandeira, porém, desatou a rir: "Mas é um grande achado! - disse. - Faço questão de que daqui por diante estes meninos m

Martin Heidegger e a técnica

Imagem
Franklin Leopoldo e Silva Em “A questão da técnica”, Heidegger pretende interrogar a técnica acerca de sua própria essência. Nessa interrogação, a técnica será tomada como questão, o que já antecipadamente elimina algumas possibilidades, tais como investigação e definição. Com efeito, a técnica não será tomada como objeto cuja investigação nos levaria possivelmente a uma essência; tampouco a técnica será submetida a um processo de conhecimento objetivo ao cabo do qual se poderia defini-la. Em outras palavras, não se pretende chegar a qualquer resultado que forneça uma representação da técnica. O que será feito só se pode enunciar, a princípio, negativamente: trata-se de afastar algumas concepções habituais que se consolidaram como visões da técnica, para com isso liberar a sua essência. Isso não significa que, com esse procedimento, nos apropriaremos da essência da técnica; apenas nos colocaremos na posição em que seria possível pensá-la eventualmente para além das d