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Mostrando postagens de junho, 2011

DEUS ESTÁ MORTO!

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O homem louco   – Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: “Procuro Deus! Procuro Deus!”? – E como lá se encontrassem muitos daqueles que não criam em Deus, ele despertou com isso uma grande gargalhada. Então ele está perdido? perguntou um deles. Ele se perdeu como uma criança? disse outro. Está se escondendo? Ele tem medo de nós? Embarcou em um navio? Emigrou? – gritavam e riam uns para os outros. O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-lhes o olhar. “Para onde foi Deus?”, gritou ele, “já lhes direi!   Nós o matamos   – vocês e eu. Somos todos seus assassinos! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós, ao desatar a terra de seu sol? Par aonde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em

UM DIA...

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Palavras não bastarão para traduzir em angustia a débil existencia. O traduzir será mera ferramenta da angustia que cresce, cresce e ... cresce. onde? Acabou o existir.

FERNANDO PESSOA - 123 anos

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Aniversário de Fernando Pessoa.   Poeta?  Filósofo? Melhor seria chama-lo, HUMANO. Paulo Autran - Se te queres matar   (LINK MP3) Paulo Autran - Aniversário (LINK MP3) Se te queres matar Se te queres matar, porque não te queres matar? Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida, Se ousasse matar-me, também me mataria... Ah, se ousares, ousa! De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas A que chamamos o mundo? A cinematografia das horas representadas Por actores de convenções e poses determinadas, O circo polícromo do nosso dinamismo sem fim? De que te serve o teu mundo interior que desconheces? Talvez, matando-te, o conheças finalmente... Talvez, acabando, comeces... E de qualquer forma, se te cansa seres, Ah, cansa-te nobremente, E não cantes, como eu, a vida por bebedeira, Não saúdes como eu a morte em literatura! Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente! Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém... Sem ti correrá tudo sem ti

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

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Rodrigo é um lutador da filosofia e mais uma vez nos brinda com oportunidade impar.  Prestigiem todos este evento, ou melhor, estes eventos, só temos que fazer reflexões, e muita, pela filosofia e mais ainda pela educação Este ano procuramos viabilizar outras formas de acesso dos interessados em assistir aos palestrantes do IV SIEF. Vamos disponibilizar as falas dos palestrantes convidados para o nosso evento ao vivo pela internet. aqueles que quiserem acompanhar as discussão poderão acessar o seguinte link  www.livestream.com/ivsief  . se quiserem submeter questões aos palestrantes, poderão submeter suas perguntas online. para isso é só se inscrever no site. esperamos que, com isso, mais pessoas possam desfrutar de nosso Simpósio. a programação está disponível no seguinte endereço: http://www.marilia.unesp.br/ index.php?CodigoMenu=5671& CodigoOpcao=6554&Opcao=5681 pedimos a todos que ajudem na divulgação. cordialmente comissão organizadora do IV SIEF

PALAVRA POR PALAVRA

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            Ari Monteiro * (Graduando em Filosofia,  3.º Periodo - UMESP)   Pensar são palavras? Eis aqui a pergunta que hoje me intriga, ou será que sempre intrigou mas não pensei a respeito? Não vou recorrer a nenhum escrito, teoria ou tratado filosófico, vou discorrer apenas o meu pensar. Eu penso a palavra ou penso a coisa que a palavra representa? A palavra machuca, onde está a necessária ligação entre o que me dizem e o que sinto quando me dizem? Ao receber a informação meu espírito se manifesta de acordo minhas crenças, dogmas, costumes (moral) e outras tantas coisas mais que nem sei enumerar – será importante colocar todas? – mas a palavra vem pelo ar, sozinha, sem acompanhamentos, e ao me defrontar traduz sentimentos, afeições, que me são impossíveis rejeitar, posso não concordar mas ela adentrou no meu espírito, se fez estragos, benfeitorias ou indiferença pouco importa, mas que “significou” não tenho dúvidas. Quando o pensamento não é exteriorizado, não

QUERO UM TEMPO

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                                 Vitor Lacerda Graduando 3º Semestre UMESP        Eu quero um lugar para descansar os meus pensamentos        Velhos, como os velhos moinhos de vento.        Cansados, como o pesar dos olhos atentos        De um viajante que viaja há muito tempo.        Vou plantar na terra o peso dessa bagagem        C om as mãos cansadas, mas sábias de vida:        Plantar tristeza velha para colher novas alegrias        A cada uma dessas árvores vou dar o nome de um amigo        Que o importante caia no esquecimento        E para o silêncio... Eu vou dar o nome de paz!

O SEMBLANTE DO PENSAMENTO

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Vitor Lacerda Graduando 3º Semestre UMESP No contorno     desenhado pelo trabalho do pensamento, no silêncio das palavras mortas em seu velho sentido, existe um certo crepúsculo. Todo homem no instante em que     pensa perde o seu rosto... Pensar é o    momento em que está entre firmar ou abalar o edificado    para experimentar a nova    face que nesse instante te cabe.    Para o homem, o pensamento é o único esboço que lhe recompõe o semblante!