A FILOSOFIA DE HEGEL É UMA REPETIÇÃO INTERMINÁVEL DA JUSTIFICAÇÃO.
Vitor Lacerda [1] Quando a natureza nega o “logos” no movimento dialético, implicitamente entende-se que nenhuma definição teórica é absoluta (grande novidade!). O que é absoluto é o movimento da dialética entre o logos, a natureza e o espírito. Ela se movimenta incessantemente numa dinâmica que põe a realidade. Em suma, a filosofia de Hegel é apenas uma filosofia de Justificação, que não identifica nada e nem define nada. Observemos neste trecho como a filosofia de Hegel só se remete ao gênero: Tomado em si, o finito tem existência puramente ideal ou abstrata, no sentido que não existe por si só, contra o infinito ou fora dele- e isso, diz Hegel, “constitui a proposição principal de toda filosofia”. O espírito infinito hegeliano é, então, como o círculo, no qual princípio e fim coincidem de modo dinâmico, ou seja, como movimento espiral no qual o particular é sempre posto e sempre resumido dinamicamente no universal; o ser é sempre resumido no dever ser e o