POVO TRAÍDO
Fim de uma utopia (ou a última lágrima) Ari Monteiro Estudar a historia da humanidade e interpretá-la, de forma anacrônica ou diacronicamente, é sem dúvida nenhuma diferente de fazer parte do momento histórico, pois neste estamos tomados completamente pelas pulsões do corpo e em nenhum momento se pode distinguir as razões, tão cultuadas pela modernidade, das emoções, esta divinizada pelos românticos, pois quando se vive o momento histórico as divisões do corpo e mente não se fazem presente, faz sim de um todo do corpo do homem sua função de agente histórico, ou autor e não ator da história (termos caros aos marxistas e militantes do materialismo histórico). Mas o porquê de uma reflexão neste sentido? O que me leva a colocar em tão exíguas linhas este questionamento de dicotomia ou não do “ser” homem? Explico: Há exatos 30 anos (dia 25/04/1984) o povo brasileiro foi traído (sim é esse termo mesmo) pela classe (se podemos chamar assim) política desde ime