Arte e uma impressão Ari Monteiro David Hume nos ensinou, em seu empirismo, que uma impressão (dos sentidos) entrega ao conhecimento mais significações que qualquer ideia, o que nos leva à inferir, que os sentidos são superiores (ou mais significativos) à ideias e ilusões apresentadas ao intelecto, então, pergunto, a arte pode explodir ( ou implodir, ou eclodir) ou provocar rupturas no conhecimento? Em resumo, todos os materiais do pensamento derivam de nossas sensações externas ou internas; mas a mistura e composição deles dependem do espírito e da vontade. Ou melhor, para expressar-me em linguagem filosófica: todas as nossas idéias ou percepções mais fracas são cópias de nossas impressões ou percepções mais vivas.(HUME, pg 11) [1] Desde a ruptura do mito com o logus (aurora da razão platônica) a arte foi considerada imitação da realidade (mimese), assim como o mundo sensível não representa a “verdade”, mas no mundo supra-sensível habita a verdade. Com, e depois, de Pla