Morte de Deus e fim da metafísica: a luta contra os absolutos
Pretensão metafísica de absolutos como verdade e razão deve ser deixada de lado, tendo o exercício da caridade como solo comum, aponta Gianni Vattimo. Se Deus está morto e a metafísica perdeu sua efetividade, somos livres para praticarmos a caridade Criador da filosofia do “pensamento fraco”, Vattimo escreveu inúmeras obras, das quais destacamos Acreditar em acreditar (Lisboa: Relógio D’Água, 1998); Depois da cristandade. Por um cristianismo não religioso (São Paulo: Record, 2004) e O fim da modernidade: niilismo e hermenêutica na cultura pós-moderna (São Paulo: Martins Fontes, 1996). Vattimo também é deputado no Parlamento Europeu. Confira a entrevista. IHU On-Line - Como podemos compreender a “morte de Deus” e o niilismo e relativismo que vêm em seu corolário, em contraposição à crescente procura pela transcendência e pelo sagrado na pós-modernidade? Gianni Vattimo - A nova sensibilidade pelo transcendente, a necessidade difusa de um retorno à religião me parecem se