NIILISMO E GLOBALIZAÇÃO
Globalização – Niilismo reativo na pós
modernidade
Ari Monteiro*[1]
Resumo:
Usando como recorte o niilismo nietzschiano, em particular o niilismo reativo,
a reflexão da globalização, a mudança do espaço de decisões para uma esfera
inatingível para o individuo, logo o desprezo do corpo e a supressão do binômio
espaço/tempo como meio de dominação. Em foco a globalização segundo Zigmunt
Bauman e Milton Santos.
Palavras Chave:
Globalização,Niilismo,Nietzsche,Nilton Santos, Zigmunt Bauman.
Introdução
O niilismo, colocado por Nietzsche como um hospede inquietante que nos acompanha há tempos, está incrustado em todos os aposentos da pós modernidade, e assim visto, sua superação - necessária para o advento do novo homem, com valores novos, não decadentes e livres do legado do cristianismo – pois o niilismo passivo (reativo) aceita os valores de maneira a deixar sublimado o espírito livre, este hospede é triste, acabrunhado, acomodado, e ainda mais, conivente com valores decadentes.
Procuramos aqui apresentar , que a globalização - como sabemos mudou o paradigma da sociedade de dominação política pela dominação econômica - é uma das formas do hospede incomodo reativo ( passivo) que se firma no mundo contemporâneo com valores claros e definidos.O mais importante a nosso ver, é a completa submissão das culturas em todos os níveis, de maneira cruel.
É
por esse recorte do niilismo, como um movimento histórico, uma doença que
acompanha o homem desde o advento do “homem razão” do “homem moral”, isso é no
Platonismo, se firma com o cristianismo, tem sua representação mais forte no
advento da “morte de Deus” anunciada por Nietzsche,esse niilismo ambíguo
nietzschiano onde a necessidade de superação é primordial, mas sua efetivação
deve ser tarefa clara para pensadores que ousarem ser niilista ativo - esse
niilismo, ao contrario do outro (passivo) é alegre, traz novas forças, “vontade
de potencia” (este conceito muito caro e de importância abissal na filosofia de
Nietzsche) - com essa atitude assumirem
o compromisso com o “homem”, com o mundo real, esse mundo no qual vivemos, pois
é o único que temos, sem transcendências ou artifícios metafísicos.
A globalização, fenômeno social, político e econômico, a besta do apocalipse para alguns, a salvação da lavoura (metáfora não alusiva à exploração da agricultura) para outros tantos, mas para todos, uma realidade que se encontra em nossas vidas, em nosso convívio, porém, pela sua própria concepção nos afasta de qualquer participação relevante na condução de processos decisórios. O distanciamento do centros de poderes, a diminuição do espaço de convívio, a velocidade e quantidade de informações gerada pela tecnologia da informação, leia-se internet, são apenas alguns do instrumentos de uma nova realidade da sociedade globalizada. Desse viés, através do pensamento de Zigmunt Bauman[2] , de Nietzsche[3] que pretendemos ampliar nossa reflexão, sem respostas, porém, muitas perguntas.
Pós Modernidade
Lyotard
– A condição Pós Moderna - fim das meta narrativas, dentre elas o socialismo
dogmático, o equilíbrio econômico e o ranço nazista.(LYOTARD, O pós-moderno)
É a partir, e principalmente por ele próprio, que localizaremos nosso discurso, a marca do tempo para que possamos fixar o pensamento e dialogar com os acontecimentos.
O hospede Inquietante (Sinistro)
O hospede sinistro, para Nietzsche é um movimento que nasce na antiguidade, se mostra como uma doença do homem, ele se origina na moral decadente, em suma no aparecimento do “homem moral” e isso começa com Sócrates-Platão se desenvolve no cristianismo de maneira exemplar e se radicaliza na modernidade cujo evento mais representativo é a “Morte de Deus” , porem essa morte esta longe de representar alguma contestação teológica ou simples conotação ateísta, muito mais que isto é como esse Deus foi representado nos conceitos morais do ocidente[4], cujo maior feito foi a moral é a “veracidade” ,o Deus cristão representa, exatamente a verdade inquestionável, uma verdade que está em outro mundo, o “paraíso” - leia-se o mundo da idéias de Platão- e aos sacerdotes ascéticos compete a tarefa de deixar o corpo desse mundo que vivemos preparados para o outro mundo, negando completamente o corpo real em nome de uma “alma” para ocupar um lugar no paraíso.
O
niilismo como um processo que se desdobra na trajetória desde o homem moral,
está intrinsecamente ligada aos valores, valores esses decadentes pois são os
valores dos fracos que prevaleceram.
Quando
os oprimidos, os rebaixados, os servos, cheios de vingança se põem a dizer:
“sejamos o contrario dos maus, sejamos bons! O bom é o que não injuria a
ninguém, nem ofende, nem ataca, nem usa de represálias, senão que deixa a Deus
o cuidado da vingança e vive oculto como nós e evita a tentação e espera pouco
da vida como nós os pacientes, os humildes e os justos.” (NIETZSCHE, GM, pg.
49)[5]
A radicalização do niilismo se dá então na modernidade, onde a vontade do nada se estabelece fortemente, se radicaliza na Morte de Deus e a constatação de que os valores levam a “nada” que a vida é sem sentido, isso é não tem fundamento nem finalidade. “Niilismo: falta a finalidade; falta resposta para o ‘por quê?’; o que significa niilismo? – que os valores supremos se desvalorizam” (NIETZSCHE,FP XIII,9 [35].
Niilismo Reativo
É o niilismo em que o homem esta cansado de si mesmo, se depara com a falência dos valores supremos porém sem força ou vontade de questioná-los, onde apenas mudanças superficiais acontecem sem que as estruturas sofram qualquer alteração. A resignação é a atitude básica do niilismo passivo. Então os valores morais criam doutrinas ou conceitos que fazem transparecer mudanças mas são ilusórias, a base ainda são o desprezo do corpo, a valorização de mundos inexistentes (mundo das Idéias contra mundo sensível), isso são criadas muletas metafísicas para justificar a falta de finalidade e valores supremos.
e os valores até então predominantes são agora inadequados, impróprios e não encontram mais credibilidade — na medida em que a síntese dos valores e dos fins [sobre a qual repousa o poder de uma cultura] se dissolve, ainda que os diferentes valores estejam em guerra: decomposição na medida em que tudo o que reconforta, cura, tranquiliza, atordoa, passa para o primeiro plano, sob diversos disfarces: religiosos, morais, políticos, estéticos etc.” (XIII 9[35]27-29 – 1 B)
O niilismo reativo se apresenta então em uma atitude de conformismo do homem que não se encontra fora do rebanho, e assume que a vida mesmo sem valores supremos o obriga a aceitar a existência mesmo sem nada esperar em um suposto final, a doença continua.
Niilismo Ativo
Ação, esse é a atitude do niilista ativo, a aniquilação dos valores supremos e a sua extirpação, o movimento é a inquietação, a completa confrontação com os valores decadentes e o desejo profundo de destruição faz com que a atitude heróica do niilismo ativo se constitua em um obstáculo para a os valores cristãos, pois a constatação da falta de sentido da existência leva o homem a procurar seu futuro sem a crença nos mundos e nas verdades da moral do cristianismo. A vontade do nada é ao mesmo tempo combustível e arma para o aniquilamento, é força que entra em colisão com os valores decadentes.
Niilismo
enquanto sinal do poder aumentado do espírito: enquanto niilismo ativo. Pode
ser um sinal de força:a força do espírito pôde crescer de tal maneira, que os
alvos fixados até então [“convicções”, artigos de fé] não estavam à sua altura
(XIII 9[35]27-29 – 1 A)
O
niilismo o hospede sinistro se instala na modernidade como um todo,e para
Nietzsche, o psicólogo da civilização, o niilismo tem que ser experimentado
pelo filósofo que se encoraja para sua experimentação é nesse movimento, o niilismo exático, como o
final do processo niilista, porém fases anteriores são intrínsecos a esse
processo, são essas fases o niilismo incompleto, valores mascarados, niilismo completo,
onde se encontra o niilismo passivo e o niilismo ativo e enfim o niilismo
exático ou extremo, aqui a destruição se
apresenta, porem não como mera destruição mas como caminho para a criação de
novos valores, a função do martelo pode ser uma metáfora esclarecedora, destrói
para construir. “...o niilismo funciona como um martelo na mão do criador. Com
isto chega-se ao niilismo do êxtase, que é condição para se chegar à suprema
afirmação da existência” (ARALDI,1998, pg. 85).[6]
A superação do niilismo é um evento para o futuro diz Nietzsche , longe de profecias ou adivinhações, mas o processo de sua historia leva obrigatoriamente a um desfecho e a superação desse movimento de vontade do nada, passa pela transvaloração de todos os valores, pelo questionamento do valor dos valores e ainda mais, para Nietzsche, com o surgimento do Além-do-homem, cuja doutrinas como Vontade de potencia, Eterno retorno e mesmo, são basilares.
Nenhum
imperativo ou regra moral pode ser entendida na filosofia de Nietzsche, mas uma
filosofia da interpretação, de perspectivas, cuja ferramentas como a lógica, a
razão e qualquer tipo de absoluto, não tem espaço, voz ou sentido a não ser no espaço critico onde cada
um deles se fixa. Nietzsche é o filosofo do corpo, do que é, do mundo real (o
único que existe),.
A Globalização
É unanime entre pensadores que a Globalização é fruto, dentre incontáveis causas, do desenvolvimento tecnológico, e conseqüentemente no progresso em escala geométrica da produção e veiculação de informação, propiciada pelo avanço da tecnologia. As mudanças dos espaços de decisões e de quem controla esses espaços, e o tempo para que esse controle se efetive é de tal forma que pensar em sua síntese é caminhar pelo paradoxo de união e separação em um mesmo momento. “ A globalização tanto divide como une; divide enquanto une – e as causas da divisão são idênticas às que promovem a uniformidade do globo.” (BAUMAN, 1999, pg. 8). Nessa afirmação, Zigmunt Bauman nos remete a reflexões para identificar, quem são e onde se situam os personagens dessa globalização que se impõe a tudo e a todos. Como fruto dos estágios do capitalismo, é claro dizer que a divisão entre ricos e pobres é condição primordial para a globalização, porem a maneira de dominação sofreu mudanças e o binômio espaço-tempo esta no cerne do conceito e da prática desse processo.
O espaço de tomada de decisões praticada pelo dominantes, é cada vez menos o espaço político – a democracia de estado – e se efetiva no espaço econômico dominado pelas grandes corporações – que não tem nenhum compromisso com democracias ou estados constituídos – cuja única meta é o lucro e aumentar seus tentáculos de poder por todo planeta. A diretoria de uma corporação pode mudar investimentos, mudar fábricas, para onde lhes for mais lucrativo sem levar em conta as conseqüências sociais dessa mudança, os operários, a cidades, o poder local, nada tem importância, isso é, os localizados que resolvam suas mazelas. A distância não deixa criar vínculos, isentando assim de constrangimentos de uma tomada de decisão que magoe ou cause transtorno ao meu vizinho.
O tempo foi reduzindo assustadoramente, os mecanismos de relacionamento criou uma convivência falsa, fútil e fulgaz, - tenho 300 amigos no facebook – um exemplo dessa convivência, que se funda numa mentira usada para controle, o tempo que utilizo para “falar” com esses amigos é o tempo que gasto para digitar certo número de palavras, que muitas vezes serão lidas em alguns segundos, quase nunca em horas, dias ou meses.
Assim
o tempo para a transmissão de uma informação que pode mexer com milhares de
pessoas, dada por uma corporação, se resume no tempo de se fazer um email. A
perversidade é de tal maneira que a cultura, a convivência social, os costumes
são ditados por uma elite que está longe de qualquer vinculo afetivo, é o
desprezo total do corpo que vive o mundo localizado.
,
A
informação agora flui independente dos seus portadores; a mudança e a
rearrumação dos corpos no espaço físico é menos que nunca necessária para reordenar
significados e relações. Para algumas pessoas – para a elite móvel, a elite da mobilidade
– isso significa, literalmente, a libertação em relação ao “físico”, uma nova
imponderabilidade do poder. As elites viajam no espaço e viajam mais rápido que
nunca – mas a difusão e a densidade da rede de poder que elas tecem não
dependem dessa viagem. Graças à nova “incorporeidade” do poder na sua forma
sobretudo financeira, os detentores do poder torna-se realmente
extraterritoriais, ainda quem corporeamente estejam “no lugar”. Seu poder está,
real e integralmente, não “fora deste mundo” – não do mundo físico no qual
constroem suas casas e escritórios super vigiados, eles próprios
extraterritoriais, livres da intromissão dos vizinhos importunos, isolados do
que quer que possa chamar de comunidade local, inacessíveis a quem quer que
esteja (ao contrario deles) a ela confinado.
É
a experiência da não territorialidade do poder vivida por essa nova elite – a
combinação extraordinária e assustadora do etéreo com a onipotência, do não
físico com o poder conformador da realidade – que está sendo registrada no
elogio comum da “nova liberdade” corporificada no “ciberespaço” eletronicamente
sustentado; da forma mais notável na “analogia entre o ciberespaço e concepção
cristã do paraíso (BAUMAN, 1999, 26)
A globalização se estendeu para todos, dita normas, domina a política, impõe a economia como regra para tomadas de decisões, porem não se fixa em um lugar, está em escritórios e gabinetes espalhados pelo planeta que é a sua casa.
A outra Globalização
Para Milton Santos, a globalização pode, apesar de perversa como se apresenta, ser um caminho para a emancipação da humanidade, dada sua característica de permitir a integração da civilização, são três o posicionamento da globalização para o intelectual baiano.
A globalização como fabula – o mundo como nos fazem acreditar – a produção de fantasias com pretensões de mascarar realidades como destruição de estados, domínio econômico e formas de consumismo para “bancar” o capitalismo, são algumas das maneiras de consolidar uma ideologia funesta e perigosa cujo intuito é manter o controle por mecanismos ilusórios.
Esses poucos exemplos, recolhidos numa lista interminável, permitem indagar se, no lugar do fim das ideologias, proclamado pelos que sustentam a bondade dos presentes processos de globalização, não estaríamos, na verdade, diante da presença de uma poderosa ideologia, segundo a qual a realização do mundo atual exige com condição a produção de fabulações. (SANTOS, 2000)
A globalização como perversidade – O
mundo como é - A falta de trabalho, controlado pelas grandes
conglomerados financeiros,a fome mantida para controle de poder e demanda de
bolsas de valores que controlam preços e
produção de alimentos, entre outras maldades são controlados e controláveis por
alguns em detrimento do todo.
A perversidade sistêmica que está na raiz dessa evolução negativa da humanidade tem relação com a adesão desenfreada aos comportamentos competitivos que atualmente caracterizam as ações hegemônicas. Todas essas mazelas são direta ou indiretamente imputáveis ao presente processo de globalização.(idem)
Uma outra globalização – O mundo como
pode ser – O acesso á tecnologia propiciada e usada com ferramenta
da globalização perversa pode ser revertida em prol dos menos favorecidos, já
que as técnicas são ou podem ser utilizadas por todos, criando assim condições
de utilização por todo o planeta, isso é permite uma universalização da
técnica, criando uma humanidade possível.
No plano teórico, o que verificamos é a possibilidade de produção de um novo discurso, de uma nova metanarrativa, um novo grande relato. Esse novo discurso ganha relevância pelo fato de que, pela primeira vez na história do homem, se pode constatar a existência de uma universalidade empírica. A universalidade deixa de ser apenas uma elaboração abstrata na mente dos filósofos para resultar da experiência ordinária de cada homem. De tal modo, em um mundo datado como o nosso, a explicação do acontecer pode ser feita a partir de categorias de uma história concreta. É isso também que permite conhecer as possibilidades existentes e escrever, uma nova história.(ibidem)
O
globalização de Milton Santos baseia numa esperança de futuro possível para o
homem, onde os discursos e as praticas tem como método a mudança de paradigmas
profundos mas só pode ser vislumbrada com um engajamento nunca visto, escrever
uma nova historia, destruindo os paradoxos criados por uma elite de poder que
não se desprenderá da dominação senão pela extirpação total de seus tentáculos.
Conclusão
Colocamos aqui uma reflexão em três movimentos, três realidades que constituem parte da pos-modernidade. A primeira, a própria pos-modernidade, que embora negada pode alguns, é colocada como o nosso tempo, a época histórica que vivemos o real do nosso dia a dia. O segundo, o niilismo como interpretado por Nietzsche, em particular, o niilismo completo onde encontramos o niilismo reativo e o niilismo ativo e o terceiro a globalização como pensam dois intelectuais (dessa pós-modernidade) de respeito e reputação inquestionável. Mas a pergunta que se impõe é o que tem esse três movimentos em comum ou como podem ser ligados para que a proposição título se torne de validade para reflexão?
O primeiro movimento é apenas para situar um lugar histórico, sem nenhuma importância ao nome dado. O primordial é que esse lugar histórico seja próximo de nós, pois a globalização é fenômeno que afeta este presente e esta realidade, que se apresenta como uma estrutura niilista, pois contem elementos, se não na sua totalidade, um niilismo reativo.
O primeiro elemento niilista é confirmação de dois mundos, chamado pelo Prof. Clovis de Barros Filho, de estrutura religiosa do pensamento. Mas onde estão os dois mundos, se é globalizado? Ora, podemos chamar de mundo do ricos e mundo dos pobres, o mundo do consumo e o mundo da fome, o mundo poder econômico e o mundo que estão subjugados a esse poder.
Outro
elemento niilista é o desprezo pelo corpo, o homem é desprezado em nome de uma
sociedade unificadora, como querem os doutrinadores globais, o corpo é mero
produtor de bens de consumo, alem de ser treinado para consumir, sem o que o
processo não subsiste, isso é, o corpo produz para consumir.
E um terceiro elemento esse o que caracteriza a globalização como niilista passiva, é a resignação com que ela se apresenta, como a única saída para o homem viver no rebanho global – o mundo está globalizado porque é “bom” para todo mundo” – a mera aceitação de globalização como caminho para a humanidade é niilismo reativo em seu núcleo. Urge então reflexões, ou mais que isso, atitudes de ação, mas a pergunta: Qual caminho?
Referencias
ARALDI
, C L. Para uma caracterização do niilismo na obra tardia de Nietzsche. São
Paulo; Cadernos Nietzsche n.º 5, pgs. 74-94, 1998.
BAUMAN,
Z. Globalização e as conseqüências humanas. Rio de Janeiro; Zahar Editores,
1999.
LYOTARD,
J F. O pós-moderno.Rio de Janeiro; José Olimpio Editora.
MARTON,
S. Nietzsche – Das forças cósmicas aos valores humanos. São Paulo; Editora
Brasiliense, 1990.
MÜLLER-LAUTER,
W. Nietzsche – Sua filosofia dos antagonismos e os antagonismos de sua
filosofia.tradução Claudemir Araldi. São Paulo; Editora Unifesp, 2009. 312 p.
NIETZSCHE,
F W. Crepúsculo dos Ídolos; tradução e posfácio Paulo Cezar de Souza. São
Paulo; Cia das Letras, 2006
______________A
Genealogia da Moral; tradução de Mario Ferreira dos Santos. Petrópolis, RJ;
Editora Vozes, 2009.
______________Niilismo
Europeu. Fragmentos Póstumos. http://ateus.net/artigos/filosofia/o-niilismo-europeu/
. Ultimo acesso 04/04/2012.
SANTOS,
M. Por uma outra Globalização. Rio de Janeiro, Editora Record, 2000.
[1]
Licenciando em Filosofia pela UMESP
[2]
A obra Globalização: As conseqüências humanas, será usada como referencia
primordial para esse artigo.
[3]
Os fragmentos póstumos de Nietzsche, em particular “ O niilismo europeu” e as
obras Genealogia de Moral e Crepúsculo dos Ídolos, entre outras serão base para
a construção da reflexão do niilismo.
[4]
Para Nietzsche o “niilismo europeu” é o niilismo do ocidente como um todo.
[5]
A referencia aqui utilizada é a tradução de Mario Ferreira dos Santos.
[6]
Os cadernos Nietzsche, publicação semestral do Grupo de Estudos Nietzsche (GEN)
é fonte inesgotável para os estudiosos em Nietzsche, e foi onde buscamos
referências em Claudemir Araldi.
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