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Mostrando postagens de novembro, 2012

3º COLÓQUIO DE PROFESSORES DE FILOSOFIA DA UFABC

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ROBERTO MACHADO - NIETZSCHE - FOUCAULT E A LOUCURA...

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Por: IHU Online  ( http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=554&secao=203 ) Roberto Machado   completa que, para Foucault, a loucura, “além de figura histórica, é também e fundamentalmente uma experiência originária, essencial, que a razão, ao invés de descobrir, encobriu, mascarou, dominou, embora não a tenha destruído totalmente, por ela ter-se mostrado perigosa. Essa tese, a meu ver, aproxima Foucault da filosofia de Nietzsche, sobretudo do modo como é formulada em O nascimento da tragédia. Dito em poucas palavras, o objetivo final do primeiro livro de Nietzsche é exatamente denunciar a modernidade como civilização socrática, racional, por seu espírito científico ilimitado, e saudar o renascimento de uma experiência trágica do mundo em algumas das realizações filosóficas e artísticas da própria modernidade que retomam a experiência trágica existente na tragédia grega, mas foi reprimida, sufocada, pelo

Nietzsche de Daniel Lins

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Daniel Lins está, sem sombra de duvidas, abalizado para desenvolver a reflexão que se propõe neste trabalho,  sua trajetória como pensador o credencia para tal. Trata-se de mostrar a influência de Nietzsche no pensamento e cultura brasileira. Da Filosofia à Psicoanálise, da Educação às artes, o pensamento do filósofo alemão influenciou gerações, em diferentes segmentos sociais, tocando de modo explícito a juventude brasileira, de ontem e de hoje, o universo da música, da dança, do teatro, da literatura e, de modo contundente, a Filosofia, a Psicoanálise e a Educação. De fato, são três superegos: Marx, Freud e Nietzsche que marcam em geral nossa cultura, suas diferenças e peculiaridades. Eis por que que somos instigados a falar de culturas brasileiras, sempre no plural, sempre antropofágicas, inventivas, criadoras de novos possíveis e múltiplas maneiras de lidar com a questão do profano, do sagrado. Transmissão ao vivo a partir das 18h em  www.cpflcultura.com.br/aovivo

Nietzsche e o problema da civilização

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Patrick Wotling **João  Neto   (Revista Filosofia - http://filosofiacienciaevida.uol.com.br/ESFI/Edicoes/65/artigo243387-4.asp ) Com o livro  Nietzsche et le problème de la civilisation  (1995), o pesquisador francês Patrick Wotling conseguiu estabelecer um marco na história recente dos estudos sobre a filosofia nietzschiana. E foi para lançar a tradução brasileira desse trabalho ( Nietzsche e o problema da civilização , GEN/Barcarola, tradução de Vinicius de Andrade) que ele esteve no Brasil neste mês de novembro. Nesta visita, Wotling também participou do  XXXI Encontros Nietzsche , que aconteceram em Recife e em São Paulo (no final do mês). Além de pesquisador, Patrick Wotling é professor da Université de Reims (França), tradutor de Nietzsche para o francês e um dos fundadores do GIRN ( Groupe International de Recherches sur Nietzsche  - Grupo Internacional de Pesquisas sobre Nietzsche), considerado internacionalmente o mais importante grupo de pesquisas acer

ENCONTRO NACIONAL DE GRADUAÇÃO 2013

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Entrevista com Edgar Morin - Parte II

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O que é a complexidade? A busca do complexo não deveria ser sempre o objetivo (assim como um método de pesquisa) de toda ciência? Edgar Morin –  O problema não é a busca, mas a necessidade de responder ao desafio da complexidade. Em contrapartida, eu diria que o pensamento complexo tira sentido da palavra latina  complexus  : tecido junto. Trata-se do pensamento que liga os conhecimentos separados. Por que ligar? Porque o conhecimento só é pertinente quando situado no seu contexto e na globalidade. Ligar, contextualizar e globalizar fazem parte da necessidade natural do conhecimento. Para saber ligar, entretanto, é preciso utilizar instrumentos de pensamento estranhos aos procedimentos científicos clássicos, que obedecem à causalidade linear simples, a uma lógica rígida e que obedecem sobretudo ao princípio de separabilidade. O homem, por exemplo, que é ao mesmo tempo um ser físico, químico, cerebral, mental, espiritual, social e cultural, é estudado de maneira fragmentada: