Filosofia em Dia

AO NOSSO POETA.... Sempre mestre, sem ser ídolo sempre gente, sem ser coisa, eterno, sem o tempo infinto,sem o espaço. Nome:  Carlos Drummond de Andrade Nascimento: 31/10/1902 Natural: Itabira - MG Morte: 17/08/1987 (...)  Pois de tudo fica um pouco. Fica um pouco de teu queixo no queixo de tua filha. De teu áspero silêncio um pouco ficou, um pouco nos muros zangados, nas folhas, mudas, que sobem. Ficou um pouco de tudo no pires de porcelana, dragão partido, flor branca, ficou um pouco de ruga na vossa testa, retrato. (...) E de tudo fica um pouco. Oh abre os vidros de loção e abafa o insuportável mau cheiro da memória. (Resíduo) E AGORA JOSÉ?

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Chamo servidão ( servitutem voco ) a impotência humana ( humanam impotentiam ) para moderar e refrear os afetos ( in moderandis et coercendis ). Com efeito, o homem submetido ( obnoxius ) aos afetos não é senhor de si ( sui juris ), mas está sob o poderio da fortuna ( fortunae potestate ), de tal maneira que, freqüentemente, embora veja o que é melhor para si,vê-se coagido ( coactussit ) a seguir o pior. Nesta parte, propus-me demonstrara causa disto e o que há de bom e mau nos afetos. (ESPINOSA)

Globalização – Niilismo reativo na pós modernidade             Ari Monteiro* [1] Resumo: Usando como recorte o niilismo nietzschiano, em particular o niilismo reativo, a reflexão da globalização, a mudança do espaço de decisões para uma esfera inatingível para o individuo, logo o desprezo do corpo e a supressão do binômio espaço/tempo como meio de dominação. Em foco a globalização segundo Zigmunt Bauman e Milton Santos. Palavras Chave : Globalização,Niilismo,Nietzsche,Nilton Santos, Zigmunt Bauman. Introdução   O niilismo, colocado por Nietzsche como um  hospede inquietante que nos acompanha há tempos, está incrustado em todos os aposentos da pós modernidade, e assim visto, sua superação  - necessária para o advento do  novo homem, com valores novos, não decadentes e livres do legado do cristianismo – pois o niilismo passivo (reativo) aceita os  valores de maneira a deixar sublimado o espírito livre, este hospede é triste, acabrunhado, acomodado, e ainda ma

            X A quem desejar uma reciclagem, ou mesmo um aprofundamento no marxismo, não pode deixar escapar esta chance. Em oito aulas, o Prof. Clóvis de Barros Filho mergulha no pensamento de Marx e desvela a partir de " O Capital ", obra máxima do pai do Materialismo Histórico, conceitos chaves para o entendimento do marxismo. Conceitos como Superestrutura, Infraestrutura, Processos do Trabalho, Alienação,entre outros, são explorados com maestria e permite, até aos mais distantes do materialismo, uma formação critica. Marx que relegou a filosofia e a colocou em planos menos significativos, tornou-se no interior dessa mesma filosofia, o que Foucault denominou filósofo da suspeita fazendo companhia com Nietzsche e Freud, logo gostemos ou não, é de bom alvitre procurar entender seu pensamento. As aulas foram disponibilizadas em mp3 no site da  http://www.espacoetica.com.br  e pode ser feito download, colocamos abaixo o link para tal. OITO CHAVES PARA

Foi lançado ontem dia 10/10/2012 a versão eletrônica número 31 do Cadernos Nietzsche, publicação essa do GEN (Grupo de Estudos Nietzsche). Nessa edição o destaque fica por conta, principalmente, de como Nietzsche é visto em Portugal e na Holanda. Segundo o editorial da revista, os méritos, mais uma vez, é da Profa. Dra. Scalertt Marton que de maneira implacável emprestou seu prestigio para que fosse possível mais uma vez o XXXIII ENCONTROS NIETZSCHE. "Os Cadernos Nietzsche trazem, num primeiro momento, um importante texto de António Marques sobre a recepção de Nietzsche em Portugal. Procurando fazer ver a maneira pela qual a filosofia nietzschiana tornou-se objeto de conhecimento em terras lusas, o autor nos mostra a maneira pela qual o pensamento nietzschiano se enraizou na cultura portuguesa. Tal texto vem, aliás, contribuir com os esforços do trabalho em recepção que estão sendo levado a bom termo no Brasil, em particular, por Scarlett Marton." (Ivo da Silva Jú

Através de uma parceira com o site  http://www.tirodeletra.com.br/index.htm  vamos enriquecer muito nosso projeto de resgate da filosofia de MARIO. Obra completa Obras publicadas pela Livraria e Editora Logos Ltda. Curso de Oratória e Retórica – 1ª ed. 1953, 12ª ed. Técnica do Discurso Moderno – 1ª ed. 1953, 5 ª ed.. Lógica e Dialética - 1ª ed. 1954, 5ª ed. Psicologia - 1ª ed. 1954, 5ª ed. Teoria do Conhecimento - 1ª ed. 1954, 5ª ed., O Homem que Nasceu Póstumo – 1ª ed. 1954,3ª ed. Curso de Integração Pessoal – 1ª ed. 1954, 5ª ed. Análise Dialética do Marxismo – 1ª ed.1954. Filosofia e Cosmovisão – 1ª ed. 1955, 6ª ed. Ontologia e Cosmologia - 1ª ed. 1955, 5ª ed. Tratado de Simbólica - 1ª ed. 1955, 5ª ed. Filosofia da Crise - 1ª ed. 1955, 5ª ed. O Homem perante o Infinito (Teologia) - 1ª ed. 1955, 5ª ed. Aristóteles e as Mutações – 1ª ed.1955, 3ª ed. Noologia Geral - 1ª ed. 1956, 4ª ed. Filosofia Concreta (3 volumes) - 1ª ed. 1956, 4ª ed. Sociologia Fundament

Muitos discursos sobre  globalização  - a maioria de qualidade duvidosa e relevância suspeita- infestam  o mercado editorial, fazendo companhia para os novos deuses da pos-modernidade, falamos da Auto-ajuda, dos discursos da Prosperidade e do Empreendedorismo, entre outros que podemos facilmente detectar  (vejam video do Prof. Leandro Karnal no link  http://www.cpflcultura.com.br/evento/os-velhos-e-os-novos-pecados-leandro-karnal/  ). Porém neste universo nefasto nem tudo é lixo ou ruim, e as vezes escondido, abandonado em algum canto da  livraria, numa estante de biblioteca ou  alguma pasta compartilhada na internet (para os mais "antenados" e que não tem pudor de "baixar" alguns arquivos piratas) encontramos autores e obras de valor. Aquelas que podem realmente contribuir para nosso saber e ajudar a nossa capacidade critica. Para comprovar minha tese (como me irrita essa lógica da necessidade de provar ou comprovar), colocamos aqui no espaço Milton Santos u

Embora esquecido, o material filosófico de Mario é riquíssimo, e aqui estamos, para mais uma vez, contribuir para o resgate do pensamento desse verdadeiro pensador (no sentido lato do conceito) brasileiro. Utilizando o  Dicionário de Filosofia e Ciências Culturais de  Mário Ferreira dos Santos,  publicaremos, periódicamente,os principais verbetes desta obra. Serão colocados em arquivos pdf os verbetes, o primeiro será Ética. ÉTICA FILOSOFIA Ps.: Os créditos são do site  www.tirodeletra.com.br  , cujo administrador  J osé Domigos Brito tem autorização para divulgar os referidos verbetes.

Há uma coisa, em mim, à qual chamo coragem; e ela, até agora, sempre matou em mim todo desânimo (...) A coragem mata, também, a vertigem ante os abismos; e onde o homem não estaria ante abismos? O próprio ver – não é ver abismos? A coragem é o melhor matador: a coragem mata, ainda, a compaixão. Mas a compaixão é o abismo mais profundo: quando mais fundo olha o homem dentro da vida, tanto mais fundo olha, também, dentro do sofrimento. Mas a coragem é o melhor matador, a coragem que acomete; mata, ainda, a morte, porque diz: “Era isso , a vida? Pois muito bem! Outra vez!” Nietzsche.  Assim falava Zaratustra, III, § 1